Quando lemos Haicais: contemplações, uma das impressões que ficam é que a sua anotação mínima, compacta, de fala é uma espécie de consagração do instante, capaz de flagrar o aparente banal captado em incessantes mutações, como se a realidade imediata insinuada pelo poema dissesse da vida feita de coisas fluidas, repentinas no fluxo do tempo:
Ontem, caju.
Hoje, castanha.
Amanhã, suco.
Autoria: J. Luz
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